O Tempo
Passam os séculos e gasta-se o mundo, mas a minha alma permanece jovem; vigia entre as estrelas, na noite dos tempos
Os homens que inventaram o tempo, inventaram por contraste, a eternidade, mas a negação do tempo é tão vã como ele próprio. Não há nem passado nem futuro mas apenas uma série de presentes sucessivos, um caminho perpetuamente destruído e continuado, onde todos vamos avançando.
Tempo de chuva
Tempo de sol
Tempo de amar
Tempo de parar
Há tempo para tudo!
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se
Por isso tomo a felicidade com a infelicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva…
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda.
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica.
Assim é e assim seja…
Ah, quem me dera ir no directo para a porta do infinito… quem me dera!
Mesmo que o infinito fosse o filho vesgo do meu guarda-nocturno.
Mas sempre tencionarei hoje escrever o mistério que ficou grelado amanhã nos carris dos meus versos. Amanhã, sim… amanhã que escreverei por detrás de uma cadeira fumando, o ideal de todas as literaturas onde direi precisamente o inverso.
Amanhã sim, que hoje é o símbolo de haver mistério e mundo.
Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema
COMO NO CINEMA
O Tempo
(O Tempo que faz e o Tempo que passa)
Pela primeira vez disponível na Internet:
DOWNLOAD
Vozes:
Aníbal Cabrita
Maria Azenha
Baby Sandy & Mister-X
Textos:
Fernando Pessoa (Alberto Caeiro)
Maria Azenha (A Ficção do Tempo)
Marguerite Yourcenar (O Tempo, Esse Grande Escultor)
Jeanne de Vietinghoff
Música:
Art Of Noise
Oleg Kostrow
Michael Myman
Philip Glass
Pink Floyd
Antonio Vivaldi (As quarto Estações)
Harold Budd
Erik Satie
Ludwig Van Beethoven
Gene Kelly (Serenata à Chuva)
Assistência técnica:
Paulo Canto e Castro
Pedro Picoto
Colaboração especial:
Hugo Dolores
Textos de ligação, Produção, Montagem (em directo) e Realização:
Francisco Mateus
(+ sons de chuva, vento, trovoada, relógios, despertadores, sinos, cantos de aves, flashes fotográficos)
Tempo total: 38:10 min
Quem sou eu outrora agora?
A vida são trémulas luzes e adivinhas que nunca acharei
Esta emissão confronta-se com o grande drama cósmico da existência. O grande drama existencialista da humanidade: “Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?” Não há resposta, mas há muitas perguntas. “Porque é que existe o ser em vez do nada?”.
A imagem do pássaro, vindo não se sabe de onde e ido não se sabe para onde, permanece um bom símbolo da curta e inexplicável passagem do Homem sobre a Terra.
Este programa é uma reflexão sobre tudo isto, sobre todo este drama para o qual não temos resposta. Prevalece a perscrutação, o pôr em causa todos os existencialismos, o questionar o sentido da vida.
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Próxima emissão: «Viagem de Comboio»
Os homens que inventaram o tempo, inventaram por contraste, a eternidade, mas a negação do tempo é tão vã como ele próprio. Não há nem passado nem futuro mas apenas uma série de presentes sucessivos, um caminho perpetuamente destruído e continuado, onde todos vamos avançando.
Tempo de chuva
Tempo de sol
Tempo de amar
Tempo de parar
Há tempo para tudo!
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se
Por isso tomo a felicidade com a infelicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva…
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda.
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica.
Assim é e assim seja…
Ah, quem me dera ir no directo para a porta do infinito… quem me dera!
Mesmo que o infinito fosse o filho vesgo do meu guarda-nocturno.
Mas sempre tencionarei hoje escrever o mistério que ficou grelado amanhã nos carris dos meus versos. Amanhã, sim… amanhã que escreverei por detrás de uma cadeira fumando, o ideal de todas as literaturas onde direi precisamente o inverso.
Amanhã sim, que hoje é o símbolo de haver mistério e mundo.
Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema
COMO NO CINEMA
O Tempo
(O Tempo que faz e o Tempo que passa)
Pela primeira vez disponível na Internet:
DOWNLOAD
Vozes:
Aníbal Cabrita
Maria Azenha
Baby Sandy & Mister-X
Textos:
Fernando Pessoa (Alberto Caeiro)
Maria Azenha (A Ficção do Tempo)
Marguerite Yourcenar (O Tempo, Esse Grande Escultor)
Jeanne de Vietinghoff
Música:
Art Of Noise
Oleg Kostrow
Michael Myman
Philip Glass
Pink Floyd
Antonio Vivaldi (As quarto Estações)
Harold Budd
Erik Satie
Ludwig Van Beethoven
Gene Kelly (Serenata à Chuva)
Assistência técnica:
Paulo Canto e Castro
Pedro Picoto
Colaboração especial:
Hugo Dolores
Textos de ligação, Produção, Montagem (em directo) e Realização:
Francisco Mateus
(+ sons de chuva, vento, trovoada, relógios, despertadores, sinos, cantos de aves, flashes fotográficos)
Tempo total: 38:10 min
Quem sou eu outrora agora?
A vida são trémulas luzes e adivinhas que nunca acharei
Esta emissão confronta-se com o grande drama cósmico da existência. O grande drama existencialista da humanidade: “Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?” Não há resposta, mas há muitas perguntas. “Porque é que existe o ser em vez do nada?”.
A imagem do pássaro, vindo não se sabe de onde e ido não se sabe para onde, permanece um bom símbolo da curta e inexplicável passagem do Homem sobre a Terra.
Este programa é uma reflexão sobre tudo isto, sobre todo este drama para o qual não temos resposta. Prevalece a perscrutação, o pôr em causa todos os existencialismos, o questionar o sentido da vida.
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Próxima emissão: «Viagem de Comboio»
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