No Reino do Sol Poente
A Natureza é um templo onde vivos pilares
Pronunciam por vezes palavras ambíguas;
O Homem passa por ela entre bosques de símbolos
Que o vão observando em íntimos olhares
Em prolongados ecos, confusos, ao longe,
Numa só tenebrosa e profunda unidade,
Tão vasta como a noite e como a claridade,
Correspondem-se as cores, os aromas e os sons
Eles seguem a rota em que navegamos
Na noite das incertezas
Seguindo as estrelas
Que os farão atravessar o céu
Apreciando o amor que concede graça aos
Nossos corações, nós embarcamos!
Nós regemo-nos pelas calmas águas claras
E contemplamos o Sol
Como a grande imperfeição da mariposa
Que sucumbiu ao seu encanto fatal
E talvez eu, cujos sonhos de amor não são correspondidos
Seja vítima dos loucos que fazem fila longe da injúria
Na nossa ânsia de viver
Terá este tortuoso caminho alguma vez fim?
Liberdade tão dura, quando todos somos limitados por leis
Delineados num plano pela nossa própria mão
Não vistos por aqueles que falharam
Na busca do seu destino
E a noite transforma-se em dia!
O Sol iluminará o teu caminho?
Ou os pesadelos vieram para ficar?
Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema
Como no Cinema
No Reino do Sol Poente
Pela primeira vez disponível na Internet:
DOWNLOAD
Voz:
Aníbal Cabrita
Textos:
Charles Baudelaire
Canções & outros Textos:
Brandan Perry & Lisa Gerrard
Música:
Dead Can Dance
Participação Especial:
Hugo Dolores
Assistência Técnica:
João Félix
Produção; Montagem (em directo) e Realização:
Francisco Mateus
Tempo total: 44:21 min
Não era nenhum templo frondoso e sombrio
Onde a sacerdotisa, com a paixão das flores
Deixasse arder o corpo em secretos calores
Entreabrindo o vestido à passageira brisa
E eis que por rasarmos a costa tão perto
Que as aves se assustaram com as velas brancas
Vimos que era um batido com três altos ramos
Destacado do céu, negro como um cipreste
Uma interiorização na eterna noite dos mistérios e das incertezas. Lendas intemporais, segredos da escuridão, revelados ao som de um álbum inteiro dos Dead Can Dance, com textos de Charles Baudelaire e voz de Aníbal Cabrita.
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Próxima emissão: «Billie Holiday»
Pronunciam por vezes palavras ambíguas;
O Homem passa por ela entre bosques de símbolos
Que o vão observando em íntimos olhares
Em prolongados ecos, confusos, ao longe,
Numa só tenebrosa e profunda unidade,
Tão vasta como a noite e como a claridade,
Correspondem-se as cores, os aromas e os sons
Eles seguem a rota em que navegamos
Na noite das incertezas
Seguindo as estrelas
Que os farão atravessar o céu
Apreciando o amor que concede graça aos
Nossos corações, nós embarcamos!
Nós regemo-nos pelas calmas águas claras
E contemplamos o Sol
Como a grande imperfeição da mariposa
Que sucumbiu ao seu encanto fatal
E talvez eu, cujos sonhos de amor não são correspondidos
Seja vítima dos loucos que fazem fila longe da injúria
Na nossa ânsia de viver
Terá este tortuoso caminho alguma vez fim?
Liberdade tão dura, quando todos somos limitados por leis
Delineados num plano pela nossa própria mão
Não vistos por aqueles que falharam
Na busca do seu destino
E a noite transforma-se em dia!
O Sol iluminará o teu caminho?
Ou os pesadelos vieram para ficar?
Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema
Como no Cinema
No Reino do Sol Poente
Pela primeira vez disponível na Internet:
DOWNLOAD
Voz:
Aníbal Cabrita
Textos:
Charles Baudelaire
Canções & outros Textos:
Brandan Perry & Lisa Gerrard
Música:
Dead Can Dance
Participação Especial:
Hugo Dolores
Assistência Técnica:
João Félix
Produção; Montagem (em directo) e Realização:
Francisco Mateus
Tempo total: 44:21 min
Não era nenhum templo frondoso e sombrio
Onde a sacerdotisa, com a paixão das flores
Deixasse arder o corpo em secretos calores
Entreabrindo o vestido à passageira brisa
E eis que por rasarmos a costa tão perto
Que as aves se assustaram com as velas brancas
Vimos que era um batido com três altos ramos
Destacado do céu, negro como um cipreste
Uma interiorização na eterna noite dos mistérios e das incertezas. Lendas intemporais, segredos da escuridão, revelados ao som de um álbum inteiro dos Dead Can Dance, com textos de Charles Baudelaire e voz de Aníbal Cabrita.
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