01 janeiro 2022

INDEX

01-Ferrara: uma cidade de música 
02-O Mar
03-Moinho de Maré 
04-Anos 30 
05-O Piano 
06-Alta Montanha
07-O Amor
08-A Paixão segundo Pedro Paixão 
09-Natal
10-O Tempo 
11-Viagem de Comboio
12-Verdi 
13-Poesia 
14-Classicismo
15-América
16-Canções de Amor e Ódio 
17-No Reino do Sol Poente
18-Billie Holiday 
19-Doença
20-Rádio 
21-Alentejo 
22-Ode Marítima
23-África
24-Guerra (Angola) 
25-A Memória Vivida do 25 de Abril
26-Portugal – que futuro? (inédito)
27-Timor-Lorosae
28-Frank Capra (O Nome Acima do Título) [1ªparte]
29-Frank Capra (O Nome Acima do Título) [2ªparte]
30-Estrada Perdida [1ªparte]
31-Estrada Perdida [2ªparte]
32-Estrada Perdida [3ªparte]
33-Homens & Mulheres [1ªparte]
34-Homens & Mulheres [2ªparte]
35-Rosa do Mundo 
36-Praia
37-Saudades do Mar 
38-Mensagem 
39-Oração Pagã 
40-O Deserto 


Durante quase um ano, estiveram semanalmente disponíveis pela primeira vez na Internet, 39 (mais um inédito) das 57 emissões realizadas na TSF nos anos de 2000 e 2001. Tal como sucedeu com tantas e fascinantes salas de cinema pelo país fora, também as portas do cinema na rádio se fecharam. A Rádio são as pessoas e são as pessoas que fazem a Rádio. A série de programas «Como no Cinema» contou com a participação de cerca de oitenta pessoas. Sem elas, nada disto teria sido possível ou o resultado não teria sido certamente o mesmo.
Aqui ficam os nomes de todas as pessoas que contribuíram, cada uma à sua maneira, para que o cinema tivesse tido lugar na rádio. Todas elas participaram em «Como no Cinema»:
Aníbal Cabrita / Maria Azenha / Rogério Vieira / Fernando Grade / Fábio Koryu Calabrò / Giuseppe Borún / Fernando Alves / Inês Meneses / Sandy Gageiro / Pedro Malaquias / Arnaldo Antunes / Cláudia Almeida / Cristina Santos / Tânia Lobo / Ana Bravo / Mário Dias / Mário Máximo / Raquel Ferro / Baby Sandy / Mister-X / Hugo Dolores /Adélia Guerreiro / João Paulo Guerra / Paulo Canto e Castro / Márcia Breia / Guilherme Almeida / Miguel Azguime / Paula Azguime / Ilda Dourado / Albertina Ferreira / Virgínia Marques / João Andrade / Joaquim Francisco / João Camacho / Custódia Inácia Silva / André Tenente / Paulo Jorge Guerreiro / José Guerreiro / Ricardo Lima / Francisco Raposo / João Félix / Pedro Picoto / João Garcia / Sarah Adamopoulos / Paulo Dias / Pedro Vieira / Alexandrina Guerreiro / Luís Borges / Luís Paulo Borges / Pedro Paixão / Francisco Amaral / Carlos Adelino / José Francisco Colaço Guerreiro / Francisco Lança / Fernando Garcia / Lurdes Mateus / Maria Germana Tânger / João Grosso / Carolina Adamopoulos / Miguel Silva / Carlos Raleiras / Herculano Coroado / Artur Cassiano / Emídio Fernando / Almeida Santos / Rosa Coutinho / Pedro Pezarat Correia / Jaime Gama / Leonel Cardoso / Vicente Pinto de Andrade / Herlander Rui Caetano / Mésicles Helin / Manuel Acácio / Tiago Gomes / António Pocinho / Pedro Támen / Catarina Ruivo / Francisco Queirós / João Lopes / João Bénard da Costa
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Rádios preparam “Rentreé”
O fim-de-semana promete também uma estreia. Como no Cinema – título de um programa de Francisco Mateus – vai procurar dar a ouvir sons tão comuns como os ruídos do trânsito ou os vendedores numa praça, mas que podem passar despercebidos aos ouvintes.
In: PÚBLICO, terça-feira, 19 de Setembro de 2000


A sucinta descrição do jornal não era a mais exacta, como se verificou ao fim das primeiras emissões, mas é bem verdade que não era muito fácil fazer uma descrição exacta do conceito de um programa que abraçou vários estilos e várias linguagens estéticas. Seria um programa com palavra, mas não de palavra. Teria música, mas não seria de música. Teria poesia, prosa e teatro, mas não seria de literatura. Teria sons de filmes e bandas sonoras, mas não seria sobre cinema. Abordaria temáticas humanistas, filosóficas, existencialistas e sociológicas, mas não seria especialista em nenhuma destas áreas do conhecimento. Aludiria a acontecimentos históricos e políticos, mas não seria um programa documental com debates ou reportagens. Teria conversas, mas não seria de entrevistas. Teria um pouco de tudo isto e foi um pouco de tudo isto que teve. Foi a vida em sons projectando imagens.

You will come. There is only the desert for you

29 julho 2021

Pedro Tamen (1934-2021)

 

13 abril 2019

Francisco Amaral (1950-2019)

 

22 janeiro 2018

Germana Tânger (1920-2018)



















Maria Germana Tânger foi uma das vozes femininas que participaram na série de programas «Como no Cinema» que realizei na TSF nos anos 2000 e 2001. A sua única participação foi no programa dedicado à obra «Ode Marítima» de Fernando Pessoa. A declamação foi em sua própria casa, no Chiado, em Lisboa. Era um final de tarde, princípio de noite de segunda-feira, dia 26 de Fevereiro do ano 2001.
Germana Tânger, sentada numa cadeira de costas para a sua estante repleta de livros, puxa pela lombada de uma das várias edições da «Ode Marítima» que possuía e, quase sem olhar para o texto, leu em voz alta as principais passagens da obra que depois fizeram parte do programa. A meio da sessão de gravação aparece de visita – não combinada – o actor João Grosso, que era visita habitual da casa. Juntou-se à declamação e fez dueto com Germana.
Poucos meses mais tarde João Grosso seria nomeado pelo Ministério da Cultura director artístico do Teatro Nacional D. Maria II.
A actriz Maria Germana Tânger retirou-se dos palcos e da actividade artística a 29 Novembro de 1999, numa cerimónia que teve lugar no Teatro da Trindade, em Lisboa. Homenagem e despedida artística com apresentação do actor Ruy de Carvalho, com as presenças de Guilherme de Oliveira Martins (então ministro da educação), Maria José Nogueira Pinto (deputada do CDS-PP), a irmã jornalista Maria João Avillez, o editor da Assírio & Alvim, Hermínio Monteiro e Maria Barroso, a então presidente da Cruz Vermelha Portuguesa. 

12 agosto 2010

António Pocinho (1958 - 2010)





















Antropólogo, escritor, cronista e dramaturgo, António Pocinho foi um dos nomes que participaram na série de programas «Como no Cinema» que realizei na TSF nos anos 2000 e 2001. Antes, já tinha participado nos espaços «Sons & Palavras» que também realizei na TSF durante todo o ano de 1999. Nesses espaços foi feita a estreia absoluta do livro «Os Pés Frios Dentro da Cabeça» [edições FENDA] pela voz do próprio autor. Um livro que retrata muitos dos inúmeros aspectos do desconforto psicológico.
António Pocinho também é autor dos livros «Elucidário Sexual», «Quanto Custa Criar Uma Sardinha», «A Ilustre Máquina de Ramires» e «Rosto Pintado de Anjo no Cinema», e das peças de teatro «Balada a Mr. Brandy» e «Unidril 500».
No frio das noites de Janeiro de 1999, António Pocinho deslocava-se no seu vetusto Renault 4L branco à Rua 3 da Matinha para gravar - a troco de nada - os textos inéditos da obra «Os Pés Frios Dentro da Cabeça» que viriam a povoar muitos dos espaços de «Sons & Palavras» na emissão de continuidade da TSF.
Também dessas sessões fundas na noite resultaram as participações cruciais de António Pocinho nas emissões "Estrada Perdida" da série «Como no Cinema».

António Pocinho em «Como no Cinema»:

"Estrada Perdida" (1ª parte) DOWNLOAD

"Estrada Perdida" (2ª parte) DOWNLOAD

"Estrada Perdida" (3ª parte) DOWNLOAD

21 maio 2009

João Bénard da Costa (1935 - 2009)












Estão novamente disponíveis na Internet as duas emissões do programa «Como no Cinema» com participação de João Bénard da Costa, aquando do décimo aniversário da morte do cineasta norte-americano Frank Capra e transmitidas na TSF no ano em que João Bénard da Costa foi distinguido com o Prémio Pessoa (2001).
Para ouvir e/ou gravar: