05 agosto 2024

INDEX

01-Ferrara: uma cidade de música 
02-O Mar
03-Moinho de Maré 
04-Anos 30 
05-O Piano 
06-Alta Montanha
07-O Amor
08-A Paixão segundo Pedro Paixão 
09-Natal
10-O Tempo 
11-Viagem de Comboio
12-Verdi 
13-Poesia 
14-Classicismo
15-América
16-Canções de Amor e Ódio 
17-No Reino do Sol Poente
18-Billie Holiday 
19-Doença
20-Rádio 
21-Alentejo 
22-Ode Marítima
23-África
24-Guerra (Angola) 
25-A Memória Vivida do 25 de Abril
26-Portugal – que futuro? (inédito)
27-Timor-Lorosae
28-Frank Capra (O Nome Acima do Título) [1ªparte]
29-Frank Capra (O Nome Acima do Título) [2ªparte]
30-Estrada Perdida [1ªparte]
31-Estrada Perdida [2ªparte]
32-Estrada Perdida [3ªparte]
33-Homens & Mulheres [1ªparte]
34-Homens & Mulheres [2ªparte]
35-Rosa do Mundo 
36-Praia
37-Saudades do Mar 
38-Mensagem 
39-Oração Pagã 
40-O Deserto 


Durante quase um ano, estiveram semanalmente disponíveis pela primeira vez na Internet, 39 (mais um inédito) das 57 emissões realizadas na TSF nos anos de 2000 e 2001. Tal como sucedeu com tantas e fascinantes salas de cinema pelo país fora, também as portas do cinema na rádio se fecharam. A Rádio são as pessoas e são as pessoas que fazem a Rádio. A série de programas «Como no Cinema» contou com a participação de cerca de oitenta pessoas. Sem elas, nada disto teria sido possível ou o resultado não teria sido certamente o mesmo.
Aqui ficam os nomes de todas as pessoas que contribuíram, cada uma à sua maneira, para que o cinema tivesse tido lugar na rádio. Todas elas participaram em «Como no Cinema»:
Aníbal Cabrita / Maria Azenha / Rogério Vieira / Fernando Grade / Fábio Koryu Calabrò / Giuseppe Borún / Fernando Alves / Inês Meneses / Sandy Gageiro / Pedro Malaquias / Arnaldo Antunes / Cláudia Almeida / Cristina Santos / Tânia Lobo / Ana Bravo / Mário Dias / Mário Máximo / Raquel Ferro / Baby Sandy / Mister-X / Hugo Dolores /Adélia Guerreiro / João Paulo Guerra / Paulo Canto e Castro / Márcia Breia / Guilherme Almeida / Miguel Azguime / Paula Azguime / Ilda Dourado / Albertina Ferreira / Virgínia Marques / João Andrade / Joaquim Francisco / João Camacho / Custódia Inácia Silva / André Tenente / Paulo Jorge Guerreiro / José Guerreiro / Ricardo Lima / Francisco Raposo / João Félix / Pedro Picoto / João Garcia / Sarah Adamopoulos / Paulo Dias / Pedro Vieira / Alexandrina Guerreiro / Luís Borges / Luís Paulo Borges / Pedro Paixão / Francisco Amaral / Carlos Adelino / José Francisco Colaço Guerreiro / Francisco Lança / Fernando Garcia / Lurdes Mateus / Maria Germana Tânger / João Grosso / Carolina Adamopoulos / Miguel Silva / Carlos Raleiras / Herculano Coroado / Artur Cassiano / Emídio Fernando / Almeida Santos / Rosa Coutinho / Pedro Pezarat Correia / Jaime Gama / Leonel Cardoso / Vicente Pinto de Andrade / Herlander Rui Caetano / Mésicles Helin / Manuel Acácio / Tiago Gomes / António Pocinho / Pedro Támen / Catarina Ruivo / Francisco Queirós / João Lopes / João Bénard da Costa
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Rádios preparam “Rentreé”
O fim-de-semana promete também uma estreia. Como no Cinema – título de um programa de Francisco Mateus – vai procurar dar a ouvir sons tão comuns como os ruídos do trânsito ou os vendedores numa praça, mas que podem passar despercebidos aos ouvintes.
In: PÚBLICO, terça-feira, 19 de Setembro de 2000


A sucinta descrição do jornal não era a mais exacta, como se verificou ao fim das primeiras emissões, mas é bem verdade que não era muito fácil fazer uma descrição exacta do conceito de um programa que abraçou vários estilos e várias linguagens estéticas. Seria um programa com palavra, mas não de palavra. Teria música, mas não seria de música. Teria poesia, prosa e teatro, mas não seria de literatura. Teria sons de filmes e bandas sonoras, mas não seria sobre cinema. Abordaria temáticas humanistas, filosóficas, existencialistas e sociológicas, mas não seria especialista em nenhuma destas áreas do conhecimento. Aludiria a acontecimentos históricos e políticos, mas não seria um programa documental com debates ou reportagens. Teria conversas, mas não seria de entrevistas. Teria um pouco de tudo isto e foi um pouco de tudo isto que teve. Foi a vida em sons projectando imagens.

You will come. There is only the desert for you

04 agosto 2024

João Paulo Guerra (1942-2024)









Convidado na sequência de abertura da emissão sobre o Mar, com uma súmula do conjunto de reportagens para a TSF intitulada «O Regresso das Caravelas». 

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08 junho 2024

Fernando Grade (1943-2024)














Convidado especial da emissão sobre o 25 de Abril, num relato na primeira pessoa acerca dos acontecimentos do dia histórico de há cinquenta anos. 

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29 julho 2021

Pedro Tamen (1934-2021)

Autor de poesia, convidado especial no programa sobre «Homens & Mulheres» (1ª parte). 
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13 abril 2019

Francisco Amaral (1950-2019)

Radialista convidado nos programas sobre o Deserto e o Natal, trazendo a «Como No Cinema» um pouco da sua imensa «Íntima Fracção». 

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22 janeiro 2018

Germana Tânger (1920-2018)



















Maria Germana Tânger foi uma das vozes femininas que participaram na série de programas «Como no Cinema» que realizei na TSF nos anos 2000 e 2001. A sua única participação foi no programa dedicado à obra «Ode Marítima» de Fernando Pessoa. A declamação foi em sua própria casa, no Chiado, em Lisboa. Era um final de tarde, princípio de noite de segunda-feira, dia 26 de Fevereiro do ano 2001.
Germana Tânger, sentada numa cadeira de costas para a sua estante repleta de livros, puxa pela lombada de uma das várias edições da «Ode Marítima» que possuía e, quase sem olhar para o texto, leu em voz alta as principais passagens da obra que depois fizeram parte do programa. A meio da sessão de gravação aparece de visita – não combinada – o actor João Grosso, que era visita habitual da casa. Juntou-se à declamação e fez dueto com Germana.
Poucos meses mais tarde João Grosso seria nomeado pelo Ministério da Cultura director artístico do Teatro Nacional D. Maria II.
A actriz Maria Germana Tânger retirou-se dos palcos e da actividade artística a 29 Novembro de 1999, numa cerimónia que teve lugar no Teatro da Trindade, em Lisboa. Homenagem e despedida artística com apresentação do actor Ruy de Carvalho, com as presenças de Guilherme de Oliveira Martins (então ministro da educação), Maria José Nogueira Pinto (deputada do CDS-PP), a irmã jornalista Maria João Avillez, o editor da Assírio & Alvim, Hermínio Monteiro e Maria Barroso, a então presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.